"Mãe! São três letras apenas
As desse nome bendito
Três letrinhas,nada mais...
E nelas cabe o infinito
E palavra tão pequena
-Confessam mesmo os ateus-
É do tamanho do céu!
E apenas menor do que Deus..."
Mário Quintana
"Ela vai onde quer que eu vá. Não deixa a solidão chegar. Mais que por mim, por ela eu vivo também."

"Amor que não se pede, amor que não se mede...
Que não se repete... Amor!"
E assim é amor de mãe... Não se pede, não se mede e não se repete.
Minha mãe diz que me ama diariamente, sem precisar pronunciar o "eu te amo".
Ela diz que me ama nos gestos, nas atitudes do dia-a-dia.
Quando me abraça, quando me diz o "Deus te abençõe" antes de eu sair de casa para trabalhar.
Ela me entende e quando não me entende, fica comigo mesmo assim.
Somos amigas.
Ela sabe tudo sobre mim e eu sobre ela.
É meu espelho.
Abriu mão dela, para ser mãe.
Abriu mão de trabalhar, de estudar, simplesmente para ser apenas MÃE.
Me ajuda, me abraça, me defende.
Me chama de "Gábi" e diz que sou um anjo que caiu do céu, rsrs.
É, é mãe!
Esteve comigo até na hora em que fui fazer uma tatuagem.
Mãe não é igual.
A minha é diferente.
É a melhor mãe de todas.
E é por ela que eu vivo.
Dia das mães é todo o dia.
E eu demonstro o que sinto por ela, diariamente.
Eu ainda não sou mãe e não penso em ser nem tão cedo.
Mas tenho sobrinhas, que também são minhas afilhadas.
E na minha religião, ser madrinha é ser mãe na fé cristã.
O amor que sinto por elas é enorme e só cresce a cada dia.
Fico pasma ao saber que o amor de mãe é ainda maior do que esse que eu sinto por elas.
Como pode?
Penso que ser mãe é a única forma de voltar ao tempo.
É como entrar na máquina do tempo e reviver através deles todos os momentos, tanto da infãncia, quanto da adolescência. Nas tarefas da escola, nas brincadeiras, no vestir, no ensinar...
Recebi um e-mail que diz assim:
Mesmo que nunca tenha gerado um filho.
Mesmo que nunca venha a gerá-lo.
Toda mulher é mãe!
Primeiro, da boneca; mais tarde, do irmãozinho.
Casada, é mãe do marido antes de o ser dos filhos.
Sem filho, será mãe adotiva;
Entregará a alguém os benefícios do seu amor;
Os sobrinhos, os filhos alheios, os alunos, uma causa justa.
Quantas mulheres, que a vida não escolheu para a maternidade.
De seus próprios filhos, não se tornam mães de suas próprias mães?
Quantas? Ou do pai? Ou do avô?
A maternidade é irreprimível.
Como uma fonte de água que uma pedra obstruiu, ela vai brotar adiante.
Na guerra, a mulher é mãe dos feridos,
Mesmo que tenham outra bandeira e usem outro uniforme.
A maternidade não tem fronteiras, não tem cor, não tem preferências.
É das coisas que se bastam a si mesmas.
Tem sua própria devoção: a esperança.
Tem sua própria ideologia: o Amor.
Então, à todas às mulheres: FELIZ DIA DAS MÃES!

