Eu gosto de filmes brasileiros.
Na época em que “A Suprema Felicidade” foi lançado, assisti às entrevistas de Arnaldo Jabor para divulgá-lo, achei super interessante o enredo...
O título chamou minha atenção.
Cheguei a ver o Trailer, mas acabei não indo ao cinema.
Enfim...
Por indicação, acabei locando e ontem eu assisti.
Preciso dizer que o elenco é primoroso (com os veteranos Dan Stulbach, Marco Nanini, Mariana Lima, Emiliano Queiroz, Maria Luiza Mendonça, entre outros. E os jovens, Jayme Matarazzo, Maria Flor, Thammy de Calafiori ...).
O que já vale a pena parar para ver as grandes atuações desses atores. Principalmente a de Nanini.
E também, que o filme é pura literatura (Ok! Foi escrito por Jabor.).
E não destoa daquilo que o título nos remete.
O filme fala justamente sobre essa “tal felicidade” que o ser humano busca desde os primórdios. Mostra através dos questionamentos do personagem vivido por Jayme Matarazzo, aquilo que já nos é sabido.
Existem MOMENTOS de suprema felicidade.
Que podem durar um dia ou 10 minutos.
E que viver em busca dessa felicidade (inexistente) pode causar tristeza, depressão, deterioração...
Assisti ao filme por indicação, e agora também posso recomendá-lo.
Para quem gosta de cinema, para quem curte literatura e para quem vive nessa ilusão e acaba se privando dos momentos de alegria, à espera do dia em que será verdadeiramente feliz. Quando na verdade, esse dia não chegará.
São momentos, que devem ser aproveitados.
Assim como os tristes e difíceis, que nos fazem crescer e nos tornam pessoas mais fortes.
A vida é feita de não e sim.
Então, que saibamos viver...
Gabi
