segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

'Tudo o que você pensa e sofre, dentro de um abraço se dissolve...'

De repente, ela sentiu uma falta daquele abraço, tão cheio de vida.
Tão forte, apertado. Em que segundos parecem horas que insistem em não passar.

Saudade.
A palavra é essa.
Sentiu saudade de algo que não é seu.
Como pode?
Isso é tão louco, meu Deus!
E é disso que ela precisa abrir mão.
Abrir mão do que não possui...
Paradoxo.
Mas é.
É isso que a complica.
O momento é perfeito, tudo se encaixa.
Mas o depois é fatídico.
E o depois dói.
Dói a frieza.
Dói a indiferença.
Dói o encontrar na rua e não poder abraçar.
Sim, aquele abraço único.
Que só ele sabe abraçar...
Mas não é dela!
Nada é seu.
E quem sobra tem de saber a hora certa de sair.

Ela abre mão de todos esses momentos, para buscar ser feliz.
Sozinha.