sexta-feira, 24 de agosto de 2012

“Antes eu era transparente, agora sou cheio de cores” - Arthur Bispo do Rosário



Ganhei como presente de aniversário, o livro Cinquenta Tons de Cinza (E.L James), minha meta é terminá-lo na próxima semana para iniciar Cinquenta Tons Mais Escuros, o segundo livro que compõe a trilogia. Se formos falar em literatura, posso dizer que não há nada de surpreendente que justifique o burburinho causado em seu lançamento. O livro é best-seller, o que garantiu sua adaptação para as telas de cinema. Quis saber a opinião da crítica antes de começar a leitura, mas abri o livro despida de qualquer pré-julgamento. Quero ter minha opinião. Ainda não cheguei na metade, mas já digo que é instigante, o enredo consegue lhe segurar na intenção de ler até o final e ficar curioso para o que virá a seguir. E acredito que o sucesso estrondoso, dá-se pelo fato de ser erótico e altamente feminino. Quebrando tabus para quem tem vergonha de falar sobre sexo. Já sei que os homens adoraram! Não que eles estejam lendo, não... É que as pesquisas nos mostram que eles gostaram simplesmente por perceber a diferença causada em suas mulheres ou namoradas. Mais soltas, mais sem pudor. Enfim, prosseguirei na leitura. E comecei com esse assunto, por que desde que comecei a ler, relembrei o tempo em que eu pensava em ser artista plástica. Eu já fui fascinada por essa arte. Meu plano era fazer aulas de desenho e pintura, e seguir na profissão. Modéstia à parte, eu desenhava bem, até surgir um problema sério nas mãos, o que me impossibilitou de escrever e por conseguinte, de desenhar. Minhas mãos já não obedeciam a minha mente. A coordenação não era mais a mesma e eu sentia muitas dores (já falei sobre isso aqui). Então parei, encerrei essa vontade ali, aos 16 anos. Relembrei também, por ter arrumado o meu quarto, trocado o guarda-roupa e encontrado meu caderno de desenhos. Há coisas legais! Nada de esplendoroso... Mas bons. Acho que essa vontade nasceu após eu estudar literatura e conhecer a arte de Tarsila do Amaral. Nessa época, eu fiquei encantada com a Semana de Arte Moderna de 1922. Fiquei apaixonada pelos artistas que compunham aquele momento histórico. É, eu, desde cedo sonhando. O destino se encarregou de mudar algumas coisas e cá estou eu, falando com saudade de algo que deixou de existir há 11 anos. Mas confesso que ainda sinto essa vontade. Não de ser artista, não... Mas de um dia estudar artes plásticas, nem que seja um curso fechado de pintura à óleo. Ainda há tempo. Sempre há.


Gabi