Em uma tarde, ela se despiu para ele.
O que havia demais em mostrar seu corpo, àquele que já havia visto a sua alma?
Ele agora estava dentro dela.
Era metáfora do que já acontecera antes mesmo desse encontro.
Não era carnal.
Era maior que isso.
Duas pessoas.
Ela e ele, saciando a sede dos corpos inquietos.
E ele ainda continua dentro dela.
Está preso em seus olhos e seu coração.
Na realidade, ela sempre andou nua.
Vestida apenas com seu desejo.
