quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Sou o que ninguém vê...



Você é os brinquedos que brincou, as gírias que usava, você é os nervos a flor da pele no vestibular, os segredos que guardou, você é sua praia preferida, Garopaba, Maresias, Ipanema, você é o renascido depois do acidente que escapou, aquele amor atordoado que viveu, a conversa séria que teve um dia com seu pai, você é o que você lembra.

Você é a saudade que sente da sua mãe, o sonho desfeito quase no altar, a infância que você recorda, a dor de não ter dado certo, de não ter falado na hora, você é aquilo que foi amputado no passado, a emoção de um trecho de livro, a cena de rua que lhe arrancou lágrimas, você é o que você chora.

Você é o abraço inesperado, a força dada para o amigo que precisa, você é o pelo do braço que eriça, a sensibilidade que grita, o carinho que permuta, você é as palavras ditas para ajudar, os gritos destrancados da garganta, os pedaços que junta, você é o orgasmo, a gargalhada, o beijo, você é o que você desnuda.

Você é a raiva de não ter alcançado, a impotência de não conseguir mudar, você é o desprezo pelo o que os outros mentem, o desapontamento com o governo, o ódio que tudo isso dá, você é aquele que rema, que cansado não desiste, você é a indignação com o lixo jogado do carro, a ardência da revolta, você é o que você queima.

Você é aquilo que reinvidica, o que consegue gerar através da sua verdade e da sua luta, você é os direitos que tem, os deveres que se obriga, você é a estrada por onde corre atrás, serpenteia, atalha, busca, você é o que você pleiteia. Você não é só o que come e o que veste.
Você é o que você requer, recruta, rabisca, traga, goza e lê.
Você é o que ninguém vê.

Martha Medeiros

Um pequeno protesto feminino

Abaixo à vaidade masculina!

Corrigindo, abaixo ao excesso da vaidade masculina.
Talvez o título do post tenha ficado meio prepotente, pois o protesto é pessoal...
Mas, conversando com minhas amigas, concluí que todas (sim, todas!) concordam que essa situação passou dos limites. Do nosso limite, diga-se de passagem.
Mas vou falar por mim (e aí, será que o título agora ficou incoerente?), talvez não. Afinal, sou mulher.
Então é uma cabeça feminina pensando...
Ih, se eu ficar aqui encasquetando com esse título, não saio do primeiro parágrafo.
Vamos ao que interessa. Minha pequena reflexão, pós-carnaval.

É que voltei impressionada com os tipos que encontrei na festa de Momo. 
E pensei: Por onde andam os homens com H maiúsculo? 

Não falo dos machões, esses eu nem suporto. 
Falo do homem, HOMEM. Cadê, hein?
O que acontece é o seguinte, as mulheres ganharam o espaço (merecido) pelo qual tanto lutaram e continuam na batalha de ir além. De se desdobrar para fazer tudo e ser tudo. Mãe, dona de casa, mulher, amiga, profissional, amante... E ser boa em tudo o que faz. Nesse caminho, perdeu-se um pouco. Adotou uma postura um tanto masculina para ganhar credibilidade no mercado de trabalho. É claro, foi tudo uma questão de adaptação. Hoje, está mais do que provado que é possível ser respeitada, e ainda manter a feminilidade. E os homens meio que ficaram aquém disso.
O que vejo, é homem querendo competir com a mulher. Entendo.
Mas no quesito vaidade, não precisa, né?
Venhamos e convenhamos. Vou falar por mim.
Homem de sobrancelha feita me dá repugnância.
Homem rato de academia, super forte, cheio de músculos e que quando abre a boca só fala em tipos de suplementos, esteróides e repetições de exercícios, esses são o fim.
O erro!
Não é preconceito, é só a minha opinião.
Acho que o homem deve se preocupar sim, querer estar bem, se cuidar.
Mas vaidade descomunal? Ah, curto não...
E aí vai ficando mais difícil encontrar alguém legal.
Eu gosto do oposto.
Não quero um cara que dispute o espelho comigo. Eu já sou vaidosa demais.
Não preciso de alguém assim por perto.
Homem tem de ser HOMEM.
Basta ser limpinho, cheirozinho, ser básico ao se vestir.
E ponto final.
O resto, eles já possuem.
O charme é natural. A conversa, o bom humor, a inteligência...
Minhas amigas falam que escolho demais. Vou ficar sozinha.
Mas não é isso.
É uma questão de preferência.
A coisa está acirrada.
Dentre os poucos que estão sozinhos, há muitos que não querem nada com nada.
E muitos que estão em outro time, se é que me entendem...
Não tenho nada contra.
Muito pelo contrário, boa parte dos meus amigos homens, são gays. Ok.
Mas quem sobrou nessas estatísticas?
Por favor, os que estiverem solteiros, sejam homens e ajam como tal.
Esqueçam a vaidade exagerada.
O que nos encantam em vocês, é justamente essa barba por fazer, é essa pele diferente da nossa. Deixem as sobrancelhas naturais.
Não pintem os cabelos (homem que faz luzes no cabelo, é broxante).
E por favor, não tenham orkut. É sério, orkut queima total.
E nas redes sociais, pelo menos não coloquem fotos com poses duvidosas.
É sério. Já deixei de ficar com um cara após ver fotos assim. 
Isso não é legal.
Sejam naturais. Já são definitivamente interessantes.
É o que nos encantam.
É o que me encanta.



Duas boas representações: George Clooney que é o homem mais charmoso (não necessariamente bonito) de Hollywood e  Johnny Depp, perfeito usando uma camisa branca. 
Ok, viajei agora nas fotos para ilustrar o que tentei expor com palavras. Mas foram apenas dois exemplos para mostrar que a beleza masculina não requer artifícios para existir e ser notada. O cara nem precisa ser bonito, o charme, a boa conversa, bom humor já é o suficiente para seduzir.
Menos é mais. Sempre!

Gabi

Hoje


Fevereiro indo embora e tudo fica aparentemente mais calmo. 
Apesar das minhas inquietações. 
Esse mês foi avassalador. 
As coisas aconteceram muito rápido, sem dar tempo nem de respirar. 
Foi uma correria só. 
E meu estômago reclamou (de novo!). 
Meu organismo como um todo ficou meio fragilizado e uma gripe veio só para confirmar isso. Mas está passando. 
Só uma rouquidão chata, que logo vai passar.
Ontem comecei no novo emprego. Tanta coisa nova!
São boas as expectativas. 
Já me vejo fazendo planos para o segundo semestre desse ano. 
E acredito que dessa vez eu possa por tudo em prática. 
Curioso... Planejo coisas tão simples, básicas até, que para algumas pessoas acontecem naturalmente. Ok, eu sei. Nada é igual para ninguém. 
Se é assim, sim.

Que venha mais um dia!
De metrô lotado e ônibus idem.
Nessas horas não aparece uma alma boa para segurar minhas bolsas. Olheeee!
Uma dor na coluna! Preciso rearrumar essas bolsas, tirar as tralhas para diminuir o peso...

E uma massagem agora cairia tão bem!!!
É, cairia. Só em sonho! Hehehehe
E é hora de dormir. Sono mor.


E a gente segue em frente. E o mundo olha por nós... 

Gabi

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Mário Quintana


"Se me esqueceres, só uma coisa: Esquece-me bem devagarinho..."

Tua mão segura me ajudou a andar...


Tens o dom de ver estradas
Onde eu vejo o fim
Me convences quando falas:
'Não é bem assim'
Se me esqueço, me recordas
Se não sei, me ensinas
E se perco a direção
Vens me encontrar

Tens o dom de ouvir segredos
Mesmo se me calo
E se falo me escutas
Queres compreender
Se pela força da distância
Tu te ausentas
Pelo poder que há na saudade
Voltarás

Quando a solidão doeu em mim
Quando meu passado não passou por mim
Quando eu não soube compreender a vida
Tu vieste compreender por mim

Quando os meus olhos não podiam ver
Tua mão segura me ajudou a andar
Quando eu não tinha mais amor no peito
Teu amor me ajudou a amar

Quando o meu sonho vi desmoronar
Me trouxeste outros pra recomeçar
Quando me esqueci que era alguém na vida
Teu amor veio me relembrar

Que Deus me ama, que não estou só
Que Deus cuida de mim
Quando fala pela tua voz
E me diz: Coragem!


domingo, 26 de fevereiro de 2012

Começar de novo...


Queria voltar ao início.
Faria tudo diferente.
Tudo não.
Não mudaria nada do que fiz.
Tudo o que aconteceu foi definitivamente importante na minha fase de transição.
Travessia!
Em TODOS os sentidos.
Mas me tornei uma chatinha.
Ciumentinha.
Eu não sou isso.
Caramba!
Abro mão de qualquer aventura, para ter aquela amizade de volta.
A cumplicidade.
As conversas.
Os conselhos.


Tenho impressão que coloquei tudo a perder.
E talvez não tenha volta.
Mas fica aqui o meu desejo.
A minha vontade de sermos o que éramos.
Amigos.




Gabi

Quando você me abraça, o mundo gira devagar...





Eu estava aqui o tempo todo só você não viu...

Amiga. Irmã.



Meus últimos posts foram reflexos de uma TPM horrível misturada com uma sensação de abandono.
A dúvida me deixa ressabiada, desconfiada. Odeio sentir isso.
Mas passou. Estou tranquila. Apenas uma gripe e um estômago ruim.
Ok, já estou acostumada.
O que quero dizer é que no meio dessas reflexões, falei bastante sobre amizade.
E ontem, na comemoração do aniversário de 1 ano da minha sobrinha Paloma, reencontrei minha grande amiga, Priscila Gadelha.
Minha 'Priga'.
Nossa história é interessante.
Nos conhecemos através da internet. Por sermos fãs de Xuxa.
Há 5 anos, eu não tinha blog. 
Era o auge do Fotolog, uma espécie de diário virtual onde colocava fotos e escrevia(MUITO) sobre meu dia-a-dia. 
Um tipo de blog, com limitações de postagens.
Pois bem, foi por esse meio que comecei a me comunicar de fato.
Ali eu relatava meus sentimentos. E seguia fotologs de amigos.
Entre eles, o de Markinhos Font (meu Pakito), que diariamente postava notícias sobre Xuxa.
Pri também o seguia e viu um comentário meu dizendo que Xuxa estaria em Recife.
Logo, ela foi até a minha página e deixou lá uma pergunta, querendo informações sobre isso.
Eu só vi um dia depois de postado.
Respondi e ali começou nossa amizade.
Conversávamos todos os dias no MSN, e não só sobre nossa artista. 
Mas sobre nossas vidas.
Eu me sentia à vontade para falar sobre mim a uma pessoa que eu nunca havia visto pessoalmente!
E para o post não ficar imenso, posso dizer que ela foi um presente de Deus.
Hoje, Pri é madrinha da minha sobrinha, Paloma. 
Nos vemos pouco por conta da distância em que moramos.
Mas nosso contato não mudou.
Apenas diminuiu pois muitas coisas mudaram, trabalhos, estudos.
Ainda assim, ela sabe de tudo o que acontece comigo e me aconselha de forma que só uma amiga mesmo faria.
Foi ela quem me deu a maior força quando me desiludi com um namoradinho há 4 anos.
Quando minha tia passou por uma cirurgia para retirar um tumor maligno.
Quando passei por problemas familiares.
Lembro do tempo em que eu fazia Senai e ela me viu ON no MSN á noite, perguntou por que eu estava em casa, quando eu devia estar no curso?
Desconversei e falei que não houve aula.
Na noite seguinte, ela desconfiada, insistiu na pergunta e eu falei a verdade, que estava sem passagem.
Mudamos de assunto e ela me pediu uma explicação sobre como colocar crédito no VEM pela internet, eu expliquei e ela pediu o número do meu cartão, para simular, pois precisava colocar crédito no VEM da funcionária da casa dela.
Eu, sem imaginar o que ela faria, informei meu número.
E dois dias depois estavam lá meus créditos.
Fiquei tão sem jeito, só pude agradecer MUITO depois.
São atitudes pequenas que demonstram o quanto o outro se preocupa com você.
E até hoje nosso contato é por e-mail e SMS.
Uma sabe tudo sobre a outra.
As aventuras, os amores, os trabalhos, famílias.


Uma vez, enviei para ela um vídeo do Pe Fábio de Melo que fala que um amigo não precisa estar o tempo todo ao seu lado, fisicamente. Mas quando precisamos dele, sabemos que ele está ali. E é isso, ela sempre está ali.
E eu sempre estou lá, para quando ela precisar. 
Sempre, nas minhas orações, agradeço a Deus pelas pessoas que Ele colocou na minha vida. E 'Priga', minha amiga Gadelha está nesse agradecimento.


Muito se fala sobre o mau uso da internet, é verdade. 
Mas foi por esse meio que conheci minha irmãzinha. Somos de origens diferentes. Muito diferentes. Jamais teríamos nos conhecido de outra forma. Mas essa nossa diferença social, nunca atrapalhou nossa amizade. Nossos valores são os mesmos. E é isso o que vale!


Ontem, na festinha de Palominha, com Priga e Aninha. Amigas.


Fica o vídeo que citei de Pe Fábio de Melo. Vale ver.


Gabi

Palominha ♥


    
 O que guardo de maior do melhor que há em mim...

Perto


"Quero estar perto de pessoas que sabem colocar palavras maduras nas minhas frases verdes." 


Caio F. Abreu

sábado, 25 de fevereiro de 2012

16 anos sem o doce Caio



Hoje faz 16 anos da morte do grande escritor Caio Fernando Abreu.




E é com a frase dele, que deixo em meu pequeno post uma simples homenagem:


“Venha quando quiser, ligue, chame, escreva – tem espaço na casa e no coração, só não se perca de mim.”


Gabi

Pensei...


E eu boba, passei uma noite pensando na surpresa que faria no mês do seu aniversário.
Como seria o presente.
Como seria a tarde juntos.
Cheia de planos, tudo arquitetado.
Seria A surpresa.
Inesquecível.


Mas você some e muda.
Depois volta.
Como se nada tivesse acontecido.
E eu fico aqui, sem saber como agir.
Não quero fingir, mudar minha forma de lhe tratar.
Só sei ser eu.


E que tenho de ficar na minha.
O dia em que você quiser conversar e esclarecer, é só chamar.
Estou aqui.
E estarei sempre, pelo menos como amiga que penso ser.

Mas você já foi...



E eu corro no espelho de novo e repito cem vezes que não gosto de você. 
Não gosto de você. Não gosto de você. 
Porque se eu gostar de você, eu sei que você vai embora. 
E eu simplesmente não agüento mais ninguém indo embora...






TB

A falta de resposta, já é uma resposta


Aprende uma coisa, Gabriele.
Se alguém não te responde, não te procura, muda e fica longe é por que não te quer por perto.
É simples.
Não procura cabelo em ovo, achando que a mensagem não chegou, ou que o celular estava desligado.
E não faz disso um drama.
É normal!
Ninguém é obrigado a ser bonzinho com você.
As pessoas cansam de gente como você.
É, é isso.
Cansam.
Gente doce, melosa, é chata.
E você já devia ter aprendido isso.
Não foi a primeira vez.
Mas pode ser a última.
Aprende!
Tenta ser menos.
É melhor.
Deixa de ser Bibi e passa a ser Gabriele.
Mesmo que doa, depois passa.


Se cuida!
E aprende, tá?

Ser feliz por nada





É o nome do livro de Martha Medeiros que foi parar na minha lista de livros que preciso comprar nesse primeiro semestre.
São crônicas sobre o cotidiano em que ela consegue unir questões universais como o amor, a amizade, família, Deus... 
Se perder, se reencontrar. 
Das coisas que a vida nos oferece e por vezes deixamos passar.
Enfim, achei interessante.
Sei que será uma leitura gostosa e agradável.
Ela escreve perfeitamente bem.

E é com uma frase que abre esse livro, que concluo meu post, hoje bem mais leve:

"Dentro de um abraço é sempre quente, é sempre seguro. 
Dentro de um abraço não se ouve o tic-tac dos relógios e, se faltar luz, tanto melhor. 
Tudo o que você pensa e sofre, dentro de um abraço se dissolve.”

Martha Medeiros




Gabi

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Amar...



"
Sem nada no estômago.
Sem nada no coração.
Sem ter para onde correr.
Sem colo.
Sem peito.
Sem ter onde encostar.
Sem ter quem culpar...

Hoje eu acordei sem ter quem amar.


Mas aí eu olhei no espelho e vi pela primeira vez na vida, a única pessoa que pode realmente me fazer feliz."











Tati Bernardi 

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012



"... Acredite em mim.
Uma cicatriz não se forma num morto. 
Uma cicatriz significa: 

"Eu sobrevivi". 




Chris Cleave, do livro Pequena Abelha

"(...) Não sei me despedir de você."




Fabrício Carpinejar

"Me queimo em sonhos, tocando estrelas."






Hilda Hilst

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Oh Quarta-Feira ingrata...

Quarta-feira de cinzas.
E lá se foi mais um carnaval.
Nunca fui foliã. 
Mas sinto uma alegria tão grande nessa época (não apenas nessa época, mas como o post é sobre isso...).


Carnaval me remete à infância.
As brincadeiras com água, confete e serpentina.
Tudo era tão bom!


Depois que cresci, passei a curtir o carnaval de fato.
Como gente grande.
Não sou de aproveitar esse tempo para sair por aí ficando com todos os caras que aparecem no caminho.
Vejo que para muitos jovens, o carnaval é sinônimo de pegação e loucura.
Não bebo bebidas alcoólicas, muito menos utilizo de alguma droga ilícita para ficar feliz.


Meu carnaval é assim:
Saio com minha família, encontro amigos, me fantasio, uso vários acessórios carnavalescos e prestigio aos bons shows que o Governo oferece nas praças públicas.
E o que me encanta nessa época e ver como a cidade fica linda, colorida e o despudor das pessoas em sair de casa fantasiadas para celebrar a vida.
Não tenho vontade de conhecer e nem de participar do carnaval de outros estados.
Gosto do meu.
Pernambucano.
Onde a cultura é exaltada em cada polo.
Em cada palco.
Em cada show.
Nas apresentações dos Maracatus.
Sejam eles de Baque Solto, Baque Virado ou Rural.
Apesar de ver o quão pouco eles são valorizados pelo próprio Governo do Estado. Percebi a precariedade do meio de transporte usado pelos integrantes e também não vou esquecer a faixa de protesto dos meninos do balé municipal do frevo de Recife, onde eles reclamavam da falta de pagamento relacionados aos carnavais passados.
É, são problemas administrativos que sujam a imagem cuja a Prefeitura de Recife e o Governo do Estado tentam mostrar aos foliões e à imprensa.


Retirando essa parte 'política', posso afirmar que em 2012 o meu carnaval foi perfeito.
Pois mais uma vez eu estava perto da minha família e dos meus amigos.
Nem a chuva foi capaz de destruir tamanha animação.
Fui à abertura oficial, na Sexta-Feira.
Conferi a irreverência e o deboche da turma do Quanta Ladeira, no Domingo.
E por fim, fui à Praça do Arsenal ver o show de Nena Queiroga com participação especial da cantora Luiza Possi.
Encerrei a noite e amanheci o dia na apoteose, feita com o famoso Orquestrão no Marco Zero.
É um dos momentos mais emocionantes do nosso carnaval.
Onde os antigos maestros são reverenciados e todos os artistas que participaram desse último dia, sobem ao palco cantando nossa cultura popular.
Arrepia.




E viva o carnaval vivido de forma leve e saudável!
O meu carnaval.




Gabi

Metade



"Tenho uma parte que acredita em finais felizes, em beijo antes dos créditos... Enquanto outra acha que só se ama errado. 
Tenho uma metade que mente, trai, engana. 
Outra que só conhece a verdade. 
Uma parte que precisa de calor, carinho, pés com pés.
Outra que sobrevive sozinha. 
Metade auto-suficiente."




Caio Fernando Abreu

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Vem, que eu ainda quero...



Eu não quero que você me busque num super potente carro, eu só quero que quando você me beije, eu não deseje mais nenhuma força do universo. 
Estou pouco me lixando se o restaurante tem várias cifras no guia da Folha, mas gostaria muito que a gente esquecesse das mesas ao lado e risse a noite toda, eu até brindaria com água sem bolhinhas. 
Sério que tem uma pousada mega-master com ofurô em cima da montanha e charretes cor-de-rosa que trazem o café da manhã? 
Dane-se, se você conseguir passar, nem que seja algumas horas, encantado pela gente, essa será a maior riqueza que eu posso ganhar. 
Sim, a tecnologia é mesmo fantástica, só que hoje eu queria sumir com você para um lugar onde não pegue o celular, não pegue a internet, não pegue a televisão, mas que a gente, em compensação, se pegue muito. 
Sim, sim, música eletrônica é demais, celebrar a vida com os amigos é genial, pular bem alto é sensacional. 
Mas será que a gente não pode colocar um Cartola bem baixinho na vitrola e dançar sozinhos no escuro, só hoje? 
Será que a gente não pode parar de adjetivar o mundo e se sentir um pouco?




TB

sábado, 18 de fevereiro de 2012

E sorrir...


O sorriso que eu levo hoje apaga todos os outros rastros.
Eu aprendi, aos trancos, que ser feliz não dói.
Ser feliz não dói!


Tati Bernardi

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Mudar


Eis um ciclo que se encerra.
Eis um ciclo que começa.
Eis uma moça cheia de esperança.
Levando na bagagem os sonhos e a coragem de enfrentar o novo.




Que seja doce.




Gabi

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

ElaxEle

Era o começo da história deles.
É até pretensão da parte dela, chamar essa história de 'nossa'.
É mais dela do que dele.
Bem, não faz diferença.
A verdade é que a ousadia e a coragem dele a cativaram.
O olhar safado a rendeu.
Com ele, ela fez suas maiores loucuras.
Se surpreendeu com o que foi capaz de fazer.
Sentiu-se mulher, desejada. E desejou.

Com ele, viveu os momentos mais especiais e "perigosos" de sua vida!
Ok, ela sempre preferiu as histórias mais complicadas.
E ele é o cara mais difícil e o mais simples que ela já conheceu!
Difícil, pelo contexto...
Simples, por fazê-la tão bem.
Diferente até no nome.

Ela se apaixonou pelo maior pecado que já cometeu.
É incrível como passou a ver a vida por outro ângulo.
Ele a deixou mais racional (um pouco).
Ela já não sabe dizer ao certo o que está acontecendo com seu coração.
Só sabe que ele fica mais leve e mais alegre quando ele está por perto.
Pode até nem ser paixão...
É gostar.
Querer bem.
Em intensidades diferentes.
Ninguém a conheceu tão bem. Literalmente.
Ele é o cara com quem ela pode falar o assunto mais bobo!
E também abrir sua vida. Sua alma.
Por incrível que pareça, ele a ouve atentamente.
Conhece a suaTPM, seu ciúme e até sabe que ela não sente-se bem quando toma Coca-Cola.
A faz viver o presente.
E pensar no futuro.
Já é um dos seus melhores amigos.
E tem gente que a conhece há anos e não sabe nada sobre ela.
Ela não costuma abrir sua vida para qualquer um.
Com ele foi diferente.
Independente do que acontecer amanhã ou depois, pode-se dizer que tudo valeu a pena.
Cada momento, cada olhar, cada aventura, as conversas, os abraços...
A amizade.

Não sabe aonde vão chegar. Não, ela sabe que não vão chegar.
Essa história não foi feita para o futuro.
Está sendo vivida no presente.
Sem pretensões.
Sem planos.
Sem ilusões.

E sem sofrimento.


Foi bom e bonito. E mágico.
E vai continuar sendo enquanto houver vontade de ambas as partes.





Gabi