E não é dizer adeus.
É só abrir os olhos e ser realista.
Não posso insistir em algo que já não existe do outro lado.
E aí ficam as lembranças.
Recordações de um tempo bom, de aventuras e desejos compartilhados.
E de uma grande cumplicidade.
De olhares que desconcertam.
De beijos intermináveis e de uma vontade enorme de estar perto. Sem incomodar.
Só de estar juntinho, sabe?
Mas parece que passou...
E não é dizer adeus.
É só abrir os olhos e ser realista.
O bom seria que fosse apenas uma pausa.
Que a qualquer hora pode apertar o play e continuar.
Mas não é filme, né?
É vida real.
Então tá.
Vou me acostumar a não ter mais isso.
Na esperança que continue o que há de mais importante, a amizade.
Gabi
