sexta-feira, 2 de março de 2012

Saudade...


Cá estou eu, com uma saudade daquelas que 'quando vem de repente, de tarde e invade esse bem me quer' como diz a música de Jorge Vercillo...
Eu gosto desse sentimento, mas gosto quando ele pode ser transformado.
Sentimos saudade do que nos faz falta.
Quando o ausente pode se tornar presente, tudo certo.
Alivia, é só marcar um dia e matar essa falta.
Agora quando sabemos que não vamos mais ver, tocar, abraçar, cheirar, sentir...
Aí dessa eu não gosto.
Esse tipo de saudade dói.

Espero que passe.
Comecei essa semana com uma insegurança, causada pelo medinho de encarar o novo e também por conta dessa falta. Não ter mais com quem conversar...
O medo está indo embora, estou me adaptando naturalmente.
Daí, a insegurança tende a ir junto também.
O que vai ficar é essa saudade chatinha.
Quando se sente falta até da voz.
Tá, nesse caso um telefonema resolve. Eu sei.
Mas não quero ficar atrás.
Não quero atrapalhar ninguém com ligações ou SMS.
Vou ficar aqui quietinha.
Quando a saudade bater do lado de lá, alguma coisa pode mudar.
É só encontrar.
Enquanto esse sentimento for só desse lado, só meu, aí arrumo um jeito de suportar, relembrando algumas boas recordações.
De conversas e encontros.

Uma vontade de abraçar e não largar, sabe?

É, vou dormir que passa.

Amanhã é sexta-feira!
Vou poder dormir muito e acordar tarde no sábado.
Espero estar melhor dessa cólica infernal.


Meu beijo,

Gabi