quarta-feira, 23 de maio de 2012

Presente

E a cada dia aumentava a saudade e a vontade de ver. De sentir. Precisava de nada mais não... Era só estar perto. Olhar no olho. Conversar. Sorrir. Mas você preferiu adiar. Não sei, só sei que tudo o que eu combino, planejo, não acontece. Não rola.... Você parece que curte me fazer esperar... Daí, eu trouxe o livro para casa. Está aqui, no meu guarda-roupa e embrulhado para presente. O dia em que você quiser recebê-lo, eu lhe entregarei. Nem que seja algo super rápido. Só entregar, falar 'oi' e 'tchau'. Precisa nem abraçar! Eu prometo que fico quietinha, na minha... Só não se afasta de uma vez... E ó, não deixa passar muito tempo, tá?  Pra não cair no seu esquecimento (no meu, por mais Dory que eu seja, não vai cair). Talvez você nem queira me ver na sua frente, não sei o que está pensando agora sobre mim... Mas eu me recuso a ficar com esse troço aqui, guardado... Pois o comprei para dar de presente. Para lhe dar de presente!   


E a saudade? Ah, essa a gente finge que não existe e a esquece em qualquer lugar.  

Gabi