domingo, 15 de abril de 2012

Estou aprendendo também...


Ontem eu tive uma surpresa tão boa.
Sabe o que é ficar longe, deixar de falar com frequência e achar que perdeu alguém que você gosta muito? Não, acho que ninguém sabe. Ou talvez até saiba. Mas como estou falando assim por alto, não vai entender. E não precisa entender, eu sei e entendo. E isso basta. Só queria escrever um pouco para deixar registrado no meu cantinho. Para eu não esquecer (como se fosse possível). É que a distância me causou alguns danos. Já falei aqui que preciso de palavras. Escritas ou faladas, eu preciso de palavras. E na falta delas, a mente fértil aqui cria tantos enredos! Por algum tempo cheguei a pensar que a amizade acabou. E eu tinha razão para pensar isso. Não pela mudança dele, mas pela minha. Passado os meses e reencontrá-lo ontem, me fez repensar quando cheguei em casa. Eu falei tanto sobre sua mudança, no entanto não havia parado para olhar para mim. E agora vejo que a mudança foi minha! Eu fui uma verdadeira chata, ciumenta, insegura e pior, cobrava coisas que não eram minhas por direito. Tem noção? Não, não tem. Mas eu agora eu tenho. E me deu uma vergonha! Quanta infantilidade... 

Apesar disso, vejo uma razão. Eu simplesmente tinha uma visão diferente dos fatos. O consciente sabia uma coisa e o subconsciente achava outra. Confusão na certa!!! Agora estou bem em ver que passou. P-A-S-S-O-U. Não sei explicar, só sei dizer que voltei para casa feliz e pensativa. Espero que eu consiga corrigir meu erro. Agora estou aliviada e segura de que não voltarei a errar dessa forma. Falo na questão da chatice, de pegar no pé, de cobrar atenção (isso é tão pequeno). O encontro de ontem foi essencial para me fazer tentar mudar. O ciúme não vai acabar assim, do nada. Sou leonina  e com leonino não se brinca, rsrs. 

Falando sério agora, não posso mudar o que sinto. Não hoje. Deixo o tempo se encarregar de fazer isso. Mas a minha felicidade não se mede. Sei que ainda tenho o amigo. A confiança... Sim, ainda o tenho! E é assim que precisa ser, que deve ser. Não vou mais misturar os sentimentos. O meu gostar ainda está aqui, mas agora está pé no chão, sem pretensões, sem ilusões. Igualzinho como era no começo. Talvez para ele seja diferente, ele sempre soube separar... Experiente. É isso. E eu estou aprendendo. E vou chegar lá. Enquanto isso, fico aqui com meu coração batendo no ritmo certo e feliz. Mais leve! Feliz em saber que ele está lá e que ainda temos o que conversar, que ainda tenho em quem confiar e que ainda posso contar. Para todos os momentos. Como eu disse, não precisa entender. Eu entendo.


Gabi