terça-feira, 3 de abril de 2012
Havia um tempo...
Em que eu gostava mesmo era de escrever cartas.
Para pai, mãe, avó, tias...
E para muita gente distante.
As redes sociais não fizeram parte da minha infância e adolescência.
Nem existiam!
Na adolescência até poderia, mas eu não tinha acesso à internet.
Então era na munheca mesmo.
Eu precisava me comunicar!
Conversava com pessoas de todas as regiões do país.
E era tão bom escrever, selar a carta, por nos Correios e voltar pra casa ansiosa.
Quando o carteiro batia na porta, era uma alegria tão grande!
Abrir a carta, ler...
Que saudade!
Dessas amizades de carta, sobraram Mika, Fabíola e Thiago.
É claro que a internet facilitou essa comunicação.
Tudo agora é direto. On line.
Resposta imediata.
Mas escrever numa folhinha e deixar que minhas palavras seguissem viagem dentro de um envelope...
Ah! Essa sensação só sabe quem já viveu essa experiência.
Coisas da minha adolescência vivida num bairro distante da 'moderna civilização' e de uma criação super protegida dos perigos lá de fora...
Gabi
