quarta-feira, 25 de abril de 2012

No indo e vindo infinito...




É engraçada a forma com que as coisas acontecem... Digo engraçado por que estou tentando ver de um jeito mais leve, como a vida deve ser. Vou começar do começo. Conheci ele o ano passado. No carnaval. Nada de trocar telefone ou e-mail. Sabíamos apenas o nome um do outro. Sem combinarmos nada, nos reencontramos em um show e descobrimos uma amiga em comum. Ok. Dessa vez, compartilhamos nossos contatos. Saímos em Novembro do ano passado. Uma vez, só. E já nos vimos esse ano. E desde que começamos a conversar mais e nos conhecermos melhor, percebi que não rolaria algo a mais. Até postei isso uma vez aqui. Não conseguia entender, mas havia uma voz (consciência) dizendo que não era ele, O cara. E era estranho achar assim. Ele é lindo, educado, um pouco mais alto do que eu, cinco anos mais velho, trabalha... O que eu mais estava querendo da vida? Ainda assim, fui com calma. Consegui equilibrar razão e emoção. Pois já havia 'atravessado' anteriormente. Aonde vou chegar com esse post? 

Nem sei... Só sei que saímos ontem para tomar um Milk shake e conversar. Ele está indo embora, no final de Maio. Vai deixar a agência com o sócio e se jogar no mundo durante um ano. E agora eu vejo a razão que me fez parar na hora certa. Temos personalidades bastante distintas. Ele valoriza coisas que para mim não tem a menor importância. Mais um motivo para não ter me envolvido de fato. Mas eu estava gostando de ser cortejada. Ele estava sempre ali, ligando nas horas impróprias, rsrs, sempre chegava uma sms carinhosa... Ah, pô! Quem é que não gosta de um carinho? De ter alguém que pensa em você diariamente. Que liga, que quer saber como você está. É tão bom saber que alguém se preocupa com você... 

Tá, vida! Já entendi o recado. E que bom que fomos apenas bons colegas durante esse tempo. Não quero usar a palavra amigo, esse termo fica reservado para pouquíssimos. Que bom que não houve paixão da minha parte e nem nada mais sério. O carinho fica. Em tempos onde as pessoas somem sem dar notícias, desligam o celular, não retornam suas ligações e não mandam mensagem (a OI tem site para isso) nem para dizer que estão bem (e me deixa preocupada pensando o que pode ter acontecido), Pedro pelo menos se despediu, não foi embora do nada. Ele foi descente. 



Gabi